Obras, adequações legais e manutenção pesada pressionam os orçamentos condominiais.
O aumento no número de taxas extras aprovadas em assembleias tem chamado atenção no setor condominial. Em São Paulo e outras grandes capitais, síndicos relatam dificuldade em manter o orçamento apenas com a taxa ordinária, especialmente em prédios mais antigos.
Adequações exigidas por normas técnicas, manutenções estruturais e modernização de sistemas, como elevadores e portões, estão entre os principais motivos. Em muitos casos, o fundo de reserva não é suficiente para absorver despesas de maior porte.
Para evitar desgaste com os moradores, a recomendação é planejamento de médio e longo prazo. Síndicos que apresentam previsões orçamentárias claras, estudos técnicos e cronogramas detalhados encontram menos resistência na aprovação das taxas extras.
A transparência novamente aparece como fator decisivo. Quando o morador entende o porquê da cobrança, o impacto tende a ser melhor aceito. A falta de informação, por outro lado, alimenta desconfiança e conflitos internos.
